No próximo dia 16, sexta-feira, pelas 16 horas, na União dos Escritores de Angola, será apresento o livro “Cartilha do Delegado de Lista”, de William Tonet. A apresentação da obra, da Editora FVIII, estará a cargo do advogado Inglês Pinto, ex-bastonário da Ordem de Advogados de Angola.
Segundo Caetano de Sousa, antigo Presidente da Comissão Nacional Eleitoral, “a Cartilha do Delegado de Lista de que William Tonet é autor abrange todo o processo de votação em linguagem acessível, acompanhado de banda desenhada. É cartilha acessível a todo o cidadão eleitor e serve de manual indicativo de trabalho para todo o delegado de lista, foi pensado e dirigido para o Delegado de Lista, é digno de se recomendar”.
“Fico convencido que o Delegado de Lista que tenha acesso a um exemplar da Cartilha e que o leia tem tudo o que precisa para fazer um bom trabalho para benefício e eficiência do Processo Eleitoral”, acrescenta Caetano de Sousa.
No prefácio do livro, Paulo de Morais (Presidente da Frente Cívica e ex-candidato à Presidência da República de Portugal) diz que “a realização de eleições livres e independentes é essencial à democracia e esta é fundamental para o desenvolvimento humano, social e cultural das sociedades”, acrescentando que “só há países desenvolvidos onde há regimes democráticos que funcionam de forma regular. E, nestes países, os cidadãos têm direito à educação, a cuidados de saúde com qualidade, a um ambiente económico e social onde podem encontrar prosperidade e segurança. E tudo começa numa mesa de voto.”
“Um sistema político saudável permite aos cidadãos a apresentação de diferentes alternativas políticas para o governo das sociedades. Permite ainda que, em liberdade, essas alternativas se confrontem e sejam escrutinadas, pelos cidadãos e pelos media. Permite que os cidadãos escolham e que a alternativa vencedora forme governo para pôr em prática as medidas que propôs. E tudo passa pela mesa de voto. Na mesa de voto, decidem-se eleições. Decide-se a democracia. E esta só se realiza quando as mesas de voto são o espaço da verdadeira escolha”, escreve Paulo de Morais.
Nesse sentido, acrescenta Paulo de Morais, “esta Cartilha é um verdadeiro hino à democracia. Para que a vontade do povo se reflicta em sistemas de governo, não basta que os cidadãos acorram às urnas. É também imperioso que a sua vontade seja devidamente assumida pelo sistema. Tal só acontecerá se, por um lado, se evitar a fraude, a coacção, a manipulação dos eleitores. E se, por outro, se garantir que os resultados da vontade dos eleitores, expresso em cada boletim de voto, sejam devidamente registados, agregados e transmitidos para posterior consolidação nacional”.
“Esta Cartilha ensina a garantir a prossecução de ambos os objectivos. De forma simples, agradável e atractiva, explica como prevenir e até evitar nefastas influências de quem pretenda fazer batota eleitoral. Exemplifica o que se deve e não deve admitir para garantir a total higiene democrática em cada mesa de voto”.
O livro vai estar a venda no dia de lançamento, ao preço de dois mil kwanzas, na União de Escritores Angolanos. Depois do lançamento poderá ser adquirido nas livrarias ou por encomenda.
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